A perda que não quero ter
* Por Evelyne Furtado
Quantas perdas hei de ver,
até aprender a perder?
Cada dor nova traz em si
aquela que um dia vivi.
E o peito é esmagado
por pedras, rochas, montanhas,
de acordo com o tamanho
da dor que não quero sentir.
E o medo é tanto,
que troco o verbo
e não arrisco o ter, pois
é menor a dor de quem vê.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
* Por Evelyne Furtado
Quantas perdas hei de ver,
até aprender a perder?
Cada dor nova traz em si
aquela que um dia vivi.
E o peito é esmagado
por pedras, rochas, montanhas,
de acordo com o tamanho
da dor que não quero sentir.
E o medo é tanto,
que troco o verbo
e não arrisco o ter, pois
é menor a dor de quem vê.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
"A perda que não quero ter", porém já computando novas perdas, pois viver é perder. Fingimos que também ganhamos, mas as perdas são as grandes vencedoras.
ResponderExcluirMas, de perda em perda, a gente vai ficando "casca grossa" e consegue digerir com mais facilidade as dores da vida.. Porém, que dá medo, ah, isso dá!
ResponderExcluir