Não cansei-me do silêncio
* João Alexandre Sartorelli
Não cansei-me do silêncio
Porque nele havia ritmo.
Nela pulsava tua ausência,
O quanto calamos, o quanto rimos.
O mar se mistura ao vento,
As barcos virados e aos meninos.
No teu corpo o terno movimento
De ondas vorazes, teus olhos brilham.
Há um oceano em toda perda
E é frio o beijo do precipício,
Negro abismo sem correnteza.
Há um sorriso preso no tempo
No cais sem amarras, cais impreciso.
Sem tua fala, tua cor, teu alento.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
* João Alexandre Sartorelli
Não cansei-me do silêncio
Porque nele havia ritmo.
Nela pulsava tua ausência,
O quanto calamos, o quanto rimos.
O mar se mistura ao vento,
As barcos virados e aos meninos.
No teu corpo o terno movimento
De ondas vorazes, teus olhos brilham.
Há um oceano em toda perda
E é frio o beijo do precipício,
Negro abismo sem correnteza.
Há um sorriso preso no tempo
No cais sem amarras, cais impreciso.
Sem tua fala, tua cor, teu alento.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
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