Saga de Kassandra Emanuelle
* Por Eduardo Oliveira Freire
A jovem Kassandra Emanuelle dormia na enorme cama de casal. Sonhava com Pierre. Estavam felizes bebendo champanhe em taças de cristal. Beijavam-se ardentemente. Colocava o travesseiro de plumas entre suas coxas. De repente, uma leoa avançou em Pierre. Estavam passando férias na África. A leoa esmagava o crânio do jovem. Kassandra Emanuelle chorava e continuava a esfregar o travesseiro de plumas na sua vagina. A dor da perda e o desejo de satisfazer suas entranhas se misturavam. Sentia culpa e fome. Pierre beijava-a toda, conhecia cada fragmento de seu corpo. A leoa desfigurou o rosto de Pierre, Kassandra Emanuelle de joelhos no chão urrava de dor. No quarto escuro, um grito de prazer e de angústia surge. A moça ficara na posição fetal. A bá entra no quarto, abriu as cortinas. O sol e o canto dos pássaros adentraram no aposento.
- Não bá, desejo viver na escuridão profunda.
- Criança, precisa arejar seus pensamentos, olha como o dia está bonito.
A moça foi à janela. Seu corpo se estremeceu. Viu o filho do jardineiro, um rapaz forte e manco. Os pensamentos dela ficaram um caos e seu corpo trêmulo. Depois do café da manhã, Kassandra Emanuelle passeou pelo jardim...
***
– Alô? Bruno.
– Pai, pode me dar uma ajuda na aula de literatura, senão, vou levar pau.
– Porra, Bruno, estou escrevendo um texto pra revista, tenho que entregar amanhã!
– Mas se eu ficar reprovado é você que vai ter o dinheiro jogado fora.
– Tá bom, vem hoje à tarde. De noite, termino esta merda de texto.
***
Kassandra Emanuelle encontrou o filho do jardineiro cavando... Ela lambeu os lábios ao olhar os braços fortes do jovem. Instintivamente, puxou conversa:
- Oi, você tem jeito com a terra e as plantas. Qual é o seu nome?
- Meu nome, senhora Kassandra Emanuelle, é Vladimir...
***
– Alô?
– Flávio! Quando vai me pagar o dinheiro que emprestei!!!
– Não me pressione. Tenho que acabar um texto. Depois a gente se fala.
– Acho bom mesmo!!!
***
Estava nua perante o espelho, que fora de sua bisavó. A porta se abriu. Escutava uma respiração ofegante e sentia um leve aroma de suor. Continuou a olhar o espelho secular. A imagem de Vladimir apareceu, suas mãos rudes e grandes tocaram todo seu corpo. Levou um susto ao ver o mastro gigantesco do amante, mas, estava preparada para aguentá-lo, mesmo que a rasgasse e morresse de hemorragia. Teria a mesma morte que seu amado Pierre, uma besta a despedaçaria também...
***
– Alô?
– Flávio, se esqueceu de mim? Estou com saudade, meu tigrão.
– Minha docinho de leite, preciso trabalhar. Estou cheio de dívidas, quando terminar, a gente vai fazer vucuvucu gostoso.
– Comprei aquela calcinha de rendinha preta que você adora.
– Oba! A gente se fala depois.
***
Kassandra Emanuelle urra, sentiu-se uma cadela no cio. Vladimir a possuía ferozmente. A velha bá no início se assustara, depois, agachou-se atrás da porta para ver no buraco da fechadura. Ficou tão excitada que começou a se masturbar. A sua velha genitália nunca ficara tão melada, nem mesmo com os dias de glórias de seu falecido marido Jacinto. Na madrugada adentro no antigo casarão, gritos, gemidos e sussurros ecoavam por todos os cantos...
***
– Alô?
– Oi filho, me leva à missa no Domingo. Sua irmã não pode. Você há muito tempo não me visita.
– Te levo à missa sim, depois a gente se fala.
***
Na manhã seguinte, todos fingem que nada acontecera. Kassandra Emanuelle e Vladimir se embrenhavam no bosque. Faziam tanto barulhos que os animeis silvestres fugiam com medo, iam para bem longe. O império do prazer reinava...
***
– Alô?
– Oi sou a Mafalda do apartamento 208.
– Sim.
– Por que você só escreve pornografia? Quando li um livro seu, passei mal.
– Dona Mafalda, então não lê meus livros. Desculpa. Estou cheio de coisa pra fazer.
***
Kassandra Emanuelle apaixonara-se por Vladimir. Ela teve vergonha, é uma condessa. Decidira fugir para Paris junto com a velha bá. Todavia, Vladimir juntou algumas economias e foi ao seu encontro. Ninguém pode fugir dos caminhos tortuosos da paixão. A saga de Kassandra Emanuelle continua...
***
– Alô...
* Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, com Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
* Por Eduardo Oliveira Freire
A jovem Kassandra Emanuelle dormia na enorme cama de casal. Sonhava com Pierre. Estavam felizes bebendo champanhe em taças de cristal. Beijavam-se ardentemente. Colocava o travesseiro de plumas entre suas coxas. De repente, uma leoa avançou em Pierre. Estavam passando férias na África. A leoa esmagava o crânio do jovem. Kassandra Emanuelle chorava e continuava a esfregar o travesseiro de plumas na sua vagina. A dor da perda e o desejo de satisfazer suas entranhas se misturavam. Sentia culpa e fome. Pierre beijava-a toda, conhecia cada fragmento de seu corpo. A leoa desfigurou o rosto de Pierre, Kassandra Emanuelle de joelhos no chão urrava de dor. No quarto escuro, um grito de prazer e de angústia surge. A moça ficara na posição fetal. A bá entra no quarto, abriu as cortinas. O sol e o canto dos pássaros adentraram no aposento.
- Não bá, desejo viver na escuridão profunda.
- Criança, precisa arejar seus pensamentos, olha como o dia está bonito.
A moça foi à janela. Seu corpo se estremeceu. Viu o filho do jardineiro, um rapaz forte e manco. Os pensamentos dela ficaram um caos e seu corpo trêmulo. Depois do café da manhã, Kassandra Emanuelle passeou pelo jardim...
***
– Alô? Bruno.
– Pai, pode me dar uma ajuda na aula de literatura, senão, vou levar pau.
– Porra, Bruno, estou escrevendo um texto pra revista, tenho que entregar amanhã!
– Mas se eu ficar reprovado é você que vai ter o dinheiro jogado fora.
– Tá bom, vem hoje à tarde. De noite, termino esta merda de texto.
***
Kassandra Emanuelle encontrou o filho do jardineiro cavando... Ela lambeu os lábios ao olhar os braços fortes do jovem. Instintivamente, puxou conversa:
- Oi, você tem jeito com a terra e as plantas. Qual é o seu nome?
- Meu nome, senhora Kassandra Emanuelle, é Vladimir...
***
– Alô?
– Flávio! Quando vai me pagar o dinheiro que emprestei!!!
– Não me pressione. Tenho que acabar um texto. Depois a gente se fala.
– Acho bom mesmo!!!
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Estava nua perante o espelho, que fora de sua bisavó. A porta se abriu. Escutava uma respiração ofegante e sentia um leve aroma de suor. Continuou a olhar o espelho secular. A imagem de Vladimir apareceu, suas mãos rudes e grandes tocaram todo seu corpo. Levou um susto ao ver o mastro gigantesco do amante, mas, estava preparada para aguentá-lo, mesmo que a rasgasse e morresse de hemorragia. Teria a mesma morte que seu amado Pierre, uma besta a despedaçaria também...
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– Alô?
– Flávio, se esqueceu de mim? Estou com saudade, meu tigrão.
– Minha docinho de leite, preciso trabalhar. Estou cheio de dívidas, quando terminar, a gente vai fazer vucuvucu gostoso.
– Comprei aquela calcinha de rendinha preta que você adora.
– Oba! A gente se fala depois.
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Kassandra Emanuelle urra, sentiu-se uma cadela no cio. Vladimir a possuía ferozmente. A velha bá no início se assustara, depois, agachou-se atrás da porta para ver no buraco da fechadura. Ficou tão excitada que começou a se masturbar. A sua velha genitália nunca ficara tão melada, nem mesmo com os dias de glórias de seu falecido marido Jacinto. Na madrugada adentro no antigo casarão, gritos, gemidos e sussurros ecoavam por todos os cantos...
***
– Alô?
– Oi filho, me leva à missa no Domingo. Sua irmã não pode. Você há muito tempo não me visita.
– Te levo à missa sim, depois a gente se fala.
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Na manhã seguinte, todos fingem que nada acontecera. Kassandra Emanuelle e Vladimir se embrenhavam no bosque. Faziam tanto barulhos que os animeis silvestres fugiam com medo, iam para bem longe. O império do prazer reinava...
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– Alô?
– Oi sou a Mafalda do apartamento 208.
– Sim.
– Por que você só escreve pornografia? Quando li um livro seu, passei mal.
– Dona Mafalda, então não lê meus livros. Desculpa. Estou cheio de coisa pra fazer.
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Kassandra Emanuelle apaixonara-se por Vladimir. Ela teve vergonha, é uma condessa. Decidira fugir para Paris junto com a velha bá. Todavia, Vladimir juntou algumas economias e foi ao seu encontro. Ninguém pode fugir dos caminhos tortuosos da paixão. A saga de Kassandra Emanuelle continua...
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– Alô...
* Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, com Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
Quem não gosto pode largar a leitura pelo meio, ou então...
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