Estranho
amor
* Por
Alberto Cohen
Quero-te
assim, meu anjo costumeiro,
vestida de virtude e aquele jeito
de aconchegar a face no meu peito
e misturar meu cheiro com teu cheiro.
Quero-te assim, maldosa e corriqueira,
capaz de infernizar o paraíso,
lamber-me em labaredas se preciso,
no teu místico altar de feiticeira.
Quero-te assim, do jeito que mais queres,
na confusão das múltiplas mulheres
que incorporam em ti, quando na cama.
Quero-te assim, fazendo-me parceiro
no cinema, teatro ou picadeiro,
no grande enredo da comédia humana
vestida de virtude e aquele jeito
de aconchegar a face no meu peito
e misturar meu cheiro com teu cheiro.
Quero-te assim, maldosa e corriqueira,
capaz de infernizar o paraíso,
lamber-me em labaredas se preciso,
no teu místico altar de feiticeira.
Quero-te assim, do jeito que mais queres,
na confusão das múltiplas mulheres
que incorporam em ti, quando na cama.
Quero-te assim, fazendo-me parceiro
no cinema, teatro ou picadeiro,
no grande enredo da comédia humana
* Poeta paraense
Nenhum comentário:
Postar um comentário