terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ao Poeta


* Por Evelyne Furtado


Guardo a poesia em mim
Guardo Itabira, sim

Teu (a)mar mineiro
Tua timidez carioca
Teu despudor
Teu fim de festa.


Toda quadrilha, que o amava,
Em litania indagava:
E Carlos amava quem?


Guardo toda vastidão em mim
Guardo todas as pedras, sim.


* Poetisa e cronista de Natal/RN

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