Samoa
* Por
Talis Andrade
Fúnebre coro
terrível vaticínio
impassível escuto
desde o útero
Agourentas bruxas
gritam no escuro
nefandos avisos
Jamais pisarei as terras de Samoa
a terra sem males
Os frutos brotam nos campos
sem que sejam plantados
Mãos invisíveis pescam nos rios
As flechas caçam sozinhas
Eu estivesse em Samoa
Iara viria deitar na minha rede
me envolvendo nos seus braços
me envolvendo nos seus cabelos
azuis azuis se eu estivesse em Samoa
terrível vaticínio
impassível escuto
desde o útero
Agourentas bruxas
gritam no escuro
nefandos avisos
Jamais pisarei as terras de Samoa
a terra sem males
Os frutos brotam nos campos
sem que sejam plantados
Mãos invisíveis pescam nos rios
As flechas caçam sozinhas
Eu estivesse em Samoa
Iara viria deitar na minha rede
me envolvendo nos seus braços
me envolvendo nos seus cabelos
azuis azuis se eu estivesse em Samoa
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e
Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes
jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal
do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem
11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem”
(Editora Livro Rápido).
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