Viver
enquanto há vida
Por Edir Araujo
Apesar desta carcaça
ainda há paixão nos
olhos
ternura no olhar
O coração transborda de emoção
embora este corpo carcomido.
Restam ainda as lembranças
De tempos áureos e sonhos pueris
Será para uns, uma velhice ridícula
Para outros, feliz retorno à infância
à juventude que inda brilha no espírito
quando a alma sobeja de alegria
viver a fase derradeira, com vivacidade
e entusiasmo pelo dom precioso de viver
E sonhar... Ah! Como sonha
esta alma carcomida pelo tempo!
ternura no olhar
O coração transborda de emoção
embora este corpo carcomido.
Restam ainda as lembranças
De tempos áureos e sonhos pueris
Será para uns, uma velhice ridícula
Para outros, feliz retorno à infância
à juventude que inda brilha no espírito
quando a alma sobeja de alegria
viver a fase derradeira, com vivacidade
e entusiasmo pelo dom precioso de viver
E sonhar... Ah! Como sonha
esta alma carcomida pelo tempo!
* Edir Araujo é poeta e escritor independente, autor dos livros “A Passagem dos Cometas”, “Gritos e Gemidos”, “Amante das trevas” (inédito) e “Fulana” (em construção)
Linda lição de otimismo, Edir. Não se doura a pílula, não se esconde os anos já vividos, mas se explode em alegria enquanto for possível. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado (atrasado) pelo seu amável comentário, Mara!
ResponderExcluirObrigado (atrasado) pelo seu amável comentário, Mara!
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