De sonho e poesia
* Por Evelyne Furtado
Luta, ansiedade, agonia.
Pesam os cílios, toneladas
Cerra os olhos: liberta a poesia
Em veste de suave alegria
Dança no firmamento desnudo
Tão nua quanto o céu, a poesia.
E o desejo latente varia.
De uma esquina a outra
Vagueia a celeste poesia.
Em desordenada alforria
Fugindo do algoz carcereiro
Vence sempre a poesia.
Para provar tal iguaria
Um leito é de estrelas é suficiente.
Vive a poesia.
Ao despertar recomendaria
Lembrar passo a passo
A dança da poesia.
Para o desejo ser revelado
À luz de sol ou candeeiro
De quem fez a poesia.
* Poetisa e cronista de Natal/RN
terça-feira, 30 de outubro de 2012
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Uma homenagem a poesia.
ResponderExcluirDestaco:
"Dança no firmamento desnudo
Tão nua quanto o céu, a poesia."
Um presente para nosso deleite.