* Por Eduardo Oliveira Freire
FINADOS
No cemitério que existia dentro dele, as lápides tinham a mesma mensagem escrita: “ Aqui jaz um querido amigo sonho”.
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– A PORTA ESTÁ ABERTA
Tem fome? Preparei um cozido com legumes. Entra, a casa é sua. Não tenha receio, gosto de ajudar os que precisam, desde menina sou assim. Não vejo minha família há tempo, todos são independentes demais. Já ta passando a mão na minha bunda? Sempre desejam a última gota, mas a minha ânsia em ajudar é imensurável.
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DESEJO
“De repente, eu queria ser outro”. Transformou-se em outra pessoa literalmente. Mas, anos depois, descobriu que estava só usando um corpo diferente. Continuava o mesmo na essência. Cansou-se de fugir de si e começou a fazer uma jornada para reencontrar o antigo corpo, desaparecido no rio do tempo.
* Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, com Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
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