* Por Lêda Selma
Fechei-me em teias
e nos fios de minhas sinas
estrangulei-me.
Mas sobrevivi ao rufar de asas.
Fecundei silêncios
e desatei a solidão
que me repartiu em nadas.
E sobrevivi ao cadáver de tantas dores.
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
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