Desapego
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
A bonequinha de porcelana
empoeirada.
O porta-jóias já sem cor.
Um espelho embaçado
que reflete almas
distorcidas.
De olhos fechados
deixo para trás o que
passou.
Fecho a porta e
travo o portão.
Com um gesto
deliberado
limpo a poeira
das mãos no
vento...
Que essa história
seja varrida
no tempo.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
A bonequinha de porcelana
empoeirada.
O porta-jóias já sem cor.
Um espelho embaçado
que reflete almas
distorcidas.
De olhos fechados
deixo para trás o que
passou.
Fecho a porta e
travo o portão.
Com um gesto
deliberado
limpo a poeira
das mãos no
vento...
Que essa história
seja varrida
no tempo.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
Que lindo, Nubia! Difícil praticar o desapego, mas muito necessário...beijos!
ResponderExcluirO vento varrendo poeiras e lembranças que no momento doem pareceu-me uma imagem poética amarga, mas cujo efeito foi doce ao apaziguar a dor que precisa ser esquecida.
ResponderExcluirObrigado Sayonara e Mara.
ResponderExcluirO desapego é doloroso mas, liberta.
Beijos nas duas.
poema lindo já havia lido a algum tempo atrás,que talento é esse hein?de onde brota tanta inspiração?
ResponderExcluirbeijos