* Por Masrleuza Machado
Sentada espero. Não por cansaço; prudência é a palavra.
Ao me entreter com o pior, seu oposto pode ter desfilado sob meus olhos e escapou à percepção em momentos de descuido.
Sangrei com murros em ponta de faca. Fui à comoção com lágrimas de crocodilo.
Tenho um emocional aborrecido por eu ter sido escada para quem precisava sentir-se maior, mais homem.
Não há desesperança, desilusão, tampouco mágoa; tomada de consciência é o termo.
Doravante, meu coração terá discernimento para perceber aquele que me quer bem ou aquele que somente me quer.
Este último não merecerá meu olhar.
• Poetisa e jornalista
"Aquele que me quer bem, ou aquele que somente me quer". Que bonito, Marleuza! Parabéns!
ResponderExcluirGrata Mara Narciso.
ResponderExcluirAbraços