* Por Evelyne Furtado
Mário Quintana foi amor à primeira leitura pela concisão com a qual oferecia estética e saber em poesia.
Seus poemas contêm graça e muita vida em poucas linhas.
Lembro que aos 16 anos mostraram-me sua casa em Porto Alegre: o Hotel Majestic e
na minha meninice achei muito interessante o morar do poeta da doce ironia.
Quintana, que morreu aos 87 anos com ar de menino, disse muita coisa que adorei ler. Algumas delas transcrevo agora com enorme prazer:
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"Sonhar é acordar-se para dentro"
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"A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!"
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POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
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"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo".
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"A amizade é um amor que nunca morre".
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"Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho".
• Poetisa e cronista de Natal/RN
Esses dizeres são para sempre, Evelyne. Bonitos e verdadeiros.
ResponderExcluirOlá, Evellyne. Permita-me, neste breve tributo à Quintana, acrescentar também mais esta > “A diferença entre um poeta e um louco é que o poeta sabe que é louco... Porque a poesia é uma loucura lúcida.” (Mário Quintana)
ResponderExcluirMeu "poetinha" mais querido que entre
ResponderExcluira acidez e a ironia também falava de amor
como se fosse um sussurro.
Lindo Evelyne
Mário Quintana é demais... Obrigado por nos brindar com estas pequenas gemas, Evelyne. Um beijo.
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