* Por Edir Araujo
Oh sempiterno amor!
No meu canto fiquei
Sem tugir nem mugir
Neste mundo sensabor
Oh sempiterna dor!
Neste mundo sensabor
Quieto no meu canto
Sem tugir nem mugir
Mais morto que vivo
Nessa história tão ridícula
Encenada por mim; polichinelo!
Eis aqui esse palhaço
Boneco enfeitiçado q’ te amou
Sublime solidão me envolve agora
Longe desta farsa tão medonha...
* Poeta e escritor, autor dos livros GRITOS E GEMIDOS E A PASSAGEM DOS COMETAS
Mas nesta grande farsa restou-lhe os sentimentos
ResponderExcluirque ocupará teus pensamentos emprestando-lhe um
sopro de vida.
Abraços
Ser palhaço é ser ridículo, e durante a execução do número a solidão é a maior de todas, quanto a palhaçada, nem sempre é farsa.
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