Medo
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
Não temo
a morte,
nem a sina
ou a sorte.
Não temo
as sombras
que se escondem
nas esquinas.
Temo somente
a ferrugem
que corrói
tuas lembranças.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
segunda-feira, 7 de maio de 2012
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Uma pessoa sem lembranças não é uma pessoa. Uma pessoa com Mal de Alzheimer não é ninguém, e se já foi, nem ela mesma sabe. É uma tristeza tristíssima.
ResponderExcluirGrande susto esta sorte de viver solitário. É chorar em versos a triste sina.A meu ver o importante é lembrar o que surge na memória em certos momentos alegres vividos.
ResponderExcluirParabéns, poetamiga!
Beijão
Este medo tem muito a ver comigo. É como diz o poeta Calvino: "O importante é lembrar o que surge na memória em certos momentos alegres vividos."
ResponderExcluirbeijos!
Mara celebro todos os momentos em que vejo
ResponderExcluirlampejos de memória, comemoro com alegria
o afago de pai que ainda resta.
Abraços
Zé meu querido, aprendi a sorrir até quando
a alma está ferida. As lembranças são dádivas.
Beijos meu amigo.
Dilma, enquanto por vezes a vida nos parece cruel, basta olhar para trás...nem tudo é tão ruim assim.
Beijos querida