Da resignação
* Por Talis Andrade
Um cigarro
depois do outro
Uma mulher
depois da outra
Entre taças de vinho
mil copos de chope
fui desfiando a vida
sem medo dos espias
e dos mensageiros
das notícias ruins
Não faltarão juízes
o cochicho dos delatores
o testemunho invejoso
- Irresponsavelmente desperdiçou
fortuna e sinecura
em bares e vaginas
Os homens enterrem
botijas de ouro
As mulheres envelheçam
longe de mim
Eu me arranjo sozinho
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
terça-feira, 29 de maio de 2012
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Uma resignação sem culpas
ResponderExcluirbem resolvida, o ônus cabe
a quem de direito.
Parabéns Talis.
Abraços