quarta-feira, 11 de abril de 2012







Eu e ela

* Por Marleuza Machado

Foi coisa da lua cheia...
A claridade veio,
o vazio revelou-se.
Acercou-se de mim
a tal da saudade...
Enquanto o satélite
— no apogeu da sua luz —
caminhava solitário,
eu e ela
seguíamos atreladas.
Tal qual a lua,
atenua, míngua, cresce...
Por vezes,
parece maior que eu.

• Poetisa e jornalista

2 comentários:

  1. É doce morrer no mar, e pode ser doce sentir saudade. Sugestão: Trocar de lugar "acercou-se de mim
    a tal da saudade", deixando-a para fechar o poema.

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  2. os devaneios poeticos passeiam pela lua...
    é bom estar lá,ir voltar e a cumplicidade poetica...

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