Cucifixio et mors
* Por Márcio Adriano Silva Moraes
É erguido do chão o madeiro da cruz,
Entre dois réus está o juiz mais justo,
À mostra fica o seu surrado busto,
E à sua mãe aos seus pés o olhar conduz.
A sede nos lábios santos e nus
Com vinagre é saciada com custo,
O céu das doze às quinze horas em brusco,
Pois fenece na terra a divina luz.
Tudo está consumado, e os olhos cerra,
E lágrimas vertem por muitas eras.
Uma lança transpassa o seu peito,
Sangue e água são de Deus misericórdia.
A morte mais importante da História,
O maior dos sacrifícios já feito.
MORAES, Márcio Adriano Silva. Via Crucis. São Paulo: Expressão e Arte, 2009. (pp. 74-78)
• Poeta
* Por Márcio Adriano Silva Moraes
É erguido do chão o madeiro da cruz,
Entre dois réus está o juiz mais justo,
À mostra fica o seu surrado busto,
E à sua mãe aos seus pés o olhar conduz.
A sede nos lábios santos e nus
Com vinagre é saciada com custo,
O céu das doze às quinze horas em brusco,
Pois fenece na terra a divina luz.
Tudo está consumado, e os olhos cerra,
E lágrimas vertem por muitas eras.
Uma lança transpassa o seu peito,
Sangue e água são de Deus misericórdia.
A morte mais importante da História,
O maior dos sacrifícios já feito.
MORAES, Márcio Adriano Silva. Via Crucis. São Paulo: Expressão e Arte, 2009. (pp. 74-78)
• Poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário