A
perda que não quero ter
* Por
Evelyne Furtado
Quantas
perdas hei de ver,
até aprender a perder?
Cada dor nova traz em si
aquela que um dia vivi.
E o peito é esmagado
por pedras, rochas, montanhas,
de acordo com o tamanho
da dor que não quero sentir.
E o medo é tanto,
que troco o verbo
e não arrisco o ter, pois
é menor a dor de quem vê.
até aprender a perder?
Cada dor nova traz em si
aquela que um dia vivi.
E o peito é esmagado
por pedras, rochas, montanhas,
de acordo com o tamanho
da dor que não quero sentir.
E o medo é tanto,
que troco o verbo
e não arrisco o ter, pois
é menor a dor de quem vê.
*
Psicóloga, poetisa e cronista de Natal/RN.
Os momentos dramáticos da vida rasgam a carne e o coração.
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