Soneto
à doce amada – LV
* Por Pedro J. Bondaczuk
Por
que, só em vê-la, tremo tanto
e
quase não consigo falar,
todo
atrapalhado, a gaguejar,
como
que enleado num encanto?
Por
que ela não sai da lembrança,
e
fico inquieto se não a vejo,
quase
a me consumir de desejo,
oscilando
entre dor e esperança?
Por
que me sinto tão dependente
dos
seus sorrisos tão cativantes
e
dos seus olhares fascinantes?
Por
que ocorreram, de repente,
tantas
reações interessantes?
Seria,
acaso, outro amor nascente?
(Soneto composto em Campinas,
em 7 de outubro de 1965).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Não acho que deva ser bom sentir-se assim, mas também já sofri desse mal.
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