Pirueta*
** Por Márcio Juliboni
*(Baseado
em conto inédito de Chiara Quintão)
Borboleta-Pirueta,
cada
dia mais zureta!
Hoje
deu para a sandice
de
voar em zague-zigue!
Não
havia quem a visse
que
entendesse a maluquice.
Borboleta
arco-íris
só
voava em zague-zigue.
Mas
o Carneiro-Novelo,
lá
do alto da colina,
percebeu
a maravilha.
Borboleta-violeta
voava
uma poesia!
** Jornalista, cobre Economia e
Negócios no portal Exame. Trabalhou no serviço de notícias online, “Panorama
Setorial”, do jornal Gazeta Mercantil, na Agência Estado e em várias revistas
segmentadas. Iniciou a carreira na grande imprensa em 2000.
Apaixonada pela liberdade das borboletas, eu criava lagartas, acompanhava a metamorfose, via tudo acontecer e se ajudasse as asas não se abriam. Caçava borboletas para vê-las mortas e presas no isopor com um alfinete. Crueldade confessada. Belo poema que me remeteu ao passado distante.
ResponderExcluir