Aprender algo novo...
* Por
Eduardo Oliveira Freire
É um jeito de abrir a
mente e não deixá-la obsoleta. Concordo com este conceito e, por isso,
procurarei uma maneira de aprender outras línguas, com o intuito de me
reciclar.
Discordo se são com as
verdades "absolutas" e "naturalizantes", por exemplo:
"Você precisa saber inglês para ser alguém na vida", "O inglês é
uma língua universal!" ou "Quem não sabe inglês é um perdedor".
A língua inglesa é um
código como outras, não é melhor e nem pior. Em outros tempos (principalmente
no Brasil) aprender francês era fundamental.
Hoje, o inglês tem um
peso, porque é a língua do país mais importante tanto politicamente quanto
economicamente do mundo.
Cria-se a necessidade
de aprendê-la urgentemente. Lógico que seguir as "regras do jogo"
para conseguir seus objetivos é super válido, porém, considerá-las como
verdades absolutas as transformam em alienação.
Aprender para deixar o
cérebro ativo vale bastante a pena. Agora, ser um bichinho adestrado que faz
tudo certinho que os outros mandam, a fim de conseguir um biscoitinho no final,
torna-se bastante deprimente.
Tenho a impressão de
como o Brasil foi colonizado e influenciado por vários países, muitos
brasileiros se tornaram "bichinhos adestrados" ou "animais de
estimação" dos países ricos.
Incomoda-me esta
situação e tentarei aprender línguas, não por causa dos outros, mas sim para me
tornar um indivíduo melhor. Pois assimilar algo novo sai da zona de conforto e
do ego inflado. Torna-se criança outra vez para desbravar o mundo.
*
Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo cultural e aspirante
a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/
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