Quando se deseja um filho de Judá
* Por
Talis Andrade
Sempre desejou ultrapassar
os lugares traçados desde a infância
Seguir além dos vigilantes olhares
os familiares olhares que delimitavam
o tempo os espaços
Sempre desejou possuir a autoconfiança
a magia a sabedoria
das prostitutas na cama
Sempre desejou uma outra vida
mas tudo se enfuna em areias
quando não se exige as prendas
Tudo se enfuna em areias e espumas
quando não se exibe de Judá as prendas
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel
em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a
sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife),
“Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados,
entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
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