Soneto derradeiro
* Por João Alexandre Sartorelli
O anjo da morte
Veio em meu leito.
Desde aquela noite
Não durmo direito.
Contou do futuro,
Do meu passado,
O que não procuro:
A dor e o pecado
Não anjo, diabo,
Senti no gracejo,
No verso quebrado,
No sujo desejo.
Já não escapo,
O rio sem leito.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
terça-feira, 15 de maio de 2012
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