* Por Eduardo Oliveira Freire
DOIS EXTREMOS
Estou dividido entre a criança e o velho. Não existe o jovem em mim, portanto não tenho o meio, só a extremidade do início e o fim. Às vezes, sou sonhador e quero viajar com as bolhas de sabão para um mundo encantado. Do outro, estou cansado de viver e desejo sossego. A criança e o velho vivem uma relação de amor e ódio. Já eu, sou um mero observador. Mas, às vezes, sinto falta do meio, por onde anda? Deve está hibernando em algum lugar.
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Droga! Estou virando ovo de novo. Quero seguir em frente com minhas perdas e ganhos.
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DE REPENTE..
Surge o desejo de reescrever um projeto morto de fazer um livro. Mesmo com o fedor ao abrir o arquivo, persistirei.
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FRAGMENTO OCEÂNICO
Às vezes, quando não penso e só vivo o momento, fico misterioso. Transformo-me em coisa. Sinto-me mais perto do divino, como estivesse integrado nele.
* Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, com Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
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