* Por Lêda Selma
Saudade é candeia
baça e sem azeite,
ferida de silêncio
em peito espoliado,
momentos idos
na solidão dos rastos,
rebelião de dor amotinada.
Saudade é guizo
de ventos viajores,
sonho flagelado,
sumiço de estrelas,
noite a esvaecer
na sombra do abismo
que seviciou a lua
e esfolou a madrugada.
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
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