Hologramas
* Por
Alberto Cohen
Os
teus pés são raízes encravadas
no território de uma lavra estéril,
sem invasor, sem dono, sem porteira,
somente a esperança de uma flor
que nasça como aquela flor primeira.
E os olhos mergulhados no horizonte
em busca de uma nova caravela,
de uma razão final para o sorriso
descobridor do náutico preceito:
Viver sem navegar não é preciso.
É fraude, é fome, é fonte que fascina,
o colorir papéis com hologramas,
imagens sem valor, despercebidas,
que ainda nem são mortas e, no entanto,
não conseguiram ter as próprias vidas.
no território de uma lavra estéril,
sem invasor, sem dono, sem porteira,
somente a esperança de uma flor
que nasça como aquela flor primeira.
E os olhos mergulhados no horizonte
em busca de uma nova caravela,
de uma razão final para o sorriso
descobridor do náutico preceito:
Viver sem navegar não é preciso.
É fraude, é fome, é fonte que fascina,
o colorir papéis com hologramas,
imagens sem valor, despercebidas,
que ainda nem são mortas e, no entanto,
não conseguiram ter as próprias vidas.
*
Poeta paraense.
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