segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Da razão da morte não ter data

* Por Talis Andrade

Não sem razão se vive
inconsciente da morte
que se aproxima.

Da imprevisibilidade
do instante final
dependem os dias
escorrerem lenta e tranqüilamente.

Para nenhum lugar se vai
Comendo
Correndo
engolindo às pressas
com as mãos no estopim.

Não há porque se consumir
voando veloz
para o cego fim.


* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 13 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Romance do Emparedado” (Editora Livro Rápido) e outros à espera de edição.

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