Santa Luzia das marmeladas
* Por Paulo Bertran
Povos antigos de vozes sonantes
e graves
como não mais se usam.
Velhas casas frias sem luzes
com brechas nos portais
e janelas oclusas como suas almas
de penumbras. Velhas.
Latrinas nos quintais,
Esquecimentos, vilarejos íntimos.
A porta dos fundos ainda se abria
para os sertões oitocentistas.
da imperial cidade de Santa Luzia
da província anônima de Goiás.
• Poeta e historiador goiano, autor do livro “Sertão do campo aberto”, Verano Editora.
domingo, 25 de novembro de 2012
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