sábado, 22 de julho de 2017

Ciume


* Por Flora Figueiredo


O Inverno açoita lá fora.
É hora de acender o lume
e te dar meu colo, como de costume.
Deita teu sonho e enche tua taça,
porque a noite cansa, a estrela passa,
e a lua se apaga, morta de ciume.


* Poetisa, cronista, compositora e tradutora, autora de “O trem que traz a noite”, “Chão de vento”, “Calçada de verão”, “Limão Rosa”, “Amor a céu aberto” e “Florescência”; rima, ritmo e bom-humor são características da sua poesia. Deixa evidente sua intimidade com o mundo, abraçando o cotidiano com vitalidade e graça - às vezes romântica, às vezes irreverente e turbulenta. Sempre dentro de uma linguagem concisa e simples, plena de sutileza verbal, seus poemas são como um mergulho profundo nas águas da vida. 


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