Pílulas literárias 172
* Por
Eduardo Oliveira Freire
ELE
Acorda transbordando amor e sai de casa radiante. Ninguém o percebe. De repente, um tiro atinge sua cabeça e ele cai morto no chão. As pessoas começam a enxergá-lo e até lhe acendem uma vela. Mas, ninguém testemunhou amor que ele sentiu.
Acorda transbordando amor e sai de casa radiante. Ninguém o percebe. De repente, um tiro atinge sua cabeça e ele cai morto no chão. As pessoas começam a enxergá-lo e até lhe acendem uma vela. Mas, ninguém testemunhou amor que ele sentiu.
***
EM
NOITES FRIAS E ESCURAS]A morta-viva cantava uma bela canção, que atraía os vivos e eram atacados por um bando de zumbis. Ela não percebia nada, estava longe em seu mundo vivendo a liberdade plena.
***
ROSA BRANCA
- Sim...
- Apesar de tudo, como
consegue aparentar estar tão viva?
- É que há algo dentro
de mim que ninguém pode tocar, podem me
violentar de todos os jeitos, mas nunca o pegarão.
violentar de todos os jeitos, mas nunca o pegarão.
- Mas, eu posso ver que
você diz que é só seu.
- É porque quero mostrar
a você.
- Então, ainda tem
capacidade de ter esperança. Não sei se consigo.
- Se não tentar, será
um fraco.
- Rosa, você é forte.
O
menino ouve uma explosão e retorna ao esconderijo, deixando a única flor do jardim em ruínas.
* Eduardo Oliveira Freire
é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, com
Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
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