Filosofice
* Por Herculano Alencar
Eterno luminar da poesia,
vive o poeta a grande odisseia
de navegar nos mares da ideia,
sem bússola, por toda a travessia.
A musa que é, do bardo, estrela guia,
reluz seu esplendor nos sete mares;
no céu, na terra, em todos os lugares,
quer seja de verdade ou utopia.
Sepulcro do talento, a arrogância
aumenta, muitas vezes, a distância
entre um ideia posta e a criação.
Portanto, meus poetas, eu vos digo:
não haveria pão, não fosse o trigo
e um bardo que pensasse em fazer pão.
* Poeta
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
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