Bem-aventurança do idoso
Por Ester May Walker
Bem aventurados são aqueles que mostram compreensão quando meus passos são incertos e minha mão treme.
Bem aventurados os que compreendem que meus ouvidos nem tudo podem ouvir.
Bem aventurados aqueles que aceitam que não enxergo bem e não posso acompanhá-los.
Bem aventurados aqueles que fingem não notar que entorno e sujo coisas na mesa.
Bem aventurados aqueles que param um momento para bater um papinho comigo.
Bem aventurados aqueles que dizem: você já contou isso...
Bem aventurados aqueles que me deixam contar coisas do passado.
Bem aventurados aqueles que me fazem sentir que me amam, que não estou sozinho.
Bem aventurados aqueles que me respeitam quando tenho dificuldades em carregar a minha cruz.
Bem aventurados os que me ajudam por sua bondade a encontrar o caminho para o Pai bondoso.
Por Ester May Walker
Bem aventurados são aqueles que mostram compreensão quando meus passos são incertos e minha mão treme.
Bem aventurados os que compreendem que meus ouvidos nem tudo podem ouvir.
Bem aventurados aqueles que aceitam que não enxergo bem e não posso acompanhá-los.
Bem aventurados aqueles que fingem não notar que entorno e sujo coisas na mesa.
Bem aventurados aqueles que param um momento para bater um papinho comigo.
Bem aventurados aqueles que dizem: você já contou isso...
Bem aventurados aqueles que me deixam contar coisas do passado.
Bem aventurados aqueles que me fazem sentir que me amam, que não estou sozinho.
Bem aventurados aqueles que me respeitam quando tenho dificuldades em carregar a minha cruz.
Bem aventurados os que me ajudam por sua bondade a encontrar o caminho para o Pai bondoso.
O triste caminho de volta pode se tornar insuportável para quem vai e para quem ajuda a ir. Mas tem o lado poético. A doçura dessa paciência e desse amor aquecem a alma de quem sofre de velhice. Essas palavras consolam, confortam e nos faz tolerantes. Que assim seja.
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