sábado, 25 de agosto de 2018

Soneto para uma cerca antiga - João Alexandre Sartorelli


Soneto para uma cerca antiga


* Por João Alexandre Sartorelli


As estrelas fortuitas 

Em um mar sem destinos.


Continente Europa


E nós somos os índios.



Vejo a luz de Pasárgada,


De Atlântida, Oscarito.


Há Veneza nas águas 


E as águas do Nilo.



Meu avô na enxada


Cai morto em dezembro.


Pomar, escola e colinas:




A paisagem que lembro.


Se a viagem termina,


Eu viajo e contemplo.


* Poeta, assina seus poemas como Alex Sartorelli, autor do livro “A vereda das horas”.


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