Psicopatas?
* Por
Eduardo Oliveira Freire
Quando assisti às cenas
de violência, pensei que todos eram psicopatas. Exagerei: nem todos. Pode haver
alguns que lideram a maioria (um bando de gente sem cérebro) a cometer as
barbaridades. Como os psiquiatras dizem, o psicopata é muito inteligente e sedutor.
O que me assusta são
esses valores que estão mais corriqueiros, tornando-se parte da cultura da
nossa sociedade. Lembrei-me da palavra empatia: “sf (gr empátheia) Psicol
Projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer conato
ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de
modo que estes parecem imbuídos dele.
Na psicanálise, estado
de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que
esta está sentindo.”(Michaelis). Se observarmos o comportamento no trânsito e
no cotidiano, concluiremos que há uma diminuição de empatia entre as pessoas.
O individualismo
aumenta e não há o reconhecimento do outro. Convivemos a falta de
sensibilidade, transformando o mundo em cruel e frio. Para mim, violência
gratuita tem que ser vinculada com crime hediondo. É tão sem sentido e absurda
quanto.
* Formado em Ciências Sociais, especialização
em Jornalismo cultural e aspirante a escritor
São mentes doentes, cruéis e assustadoras.
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