Até breve
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
Nos apegamos à terra,
até que um dia ela nos cobre.
Amamos com sentimentos de posse,
até que um dia a morte nos liberta.
Buscamos a tal da felicidade
mas esquecemos que o
simples despertar, é uma dádiva.
Nos cercamos de amigos e cegos
somos incapazes de ver que os
verdadeiros companheiros são
aqueles que respeitam nosso silêncio.
Estamos aqui de passagem e da vida
quero todas as lembranças e essências.
Partir hoje, na certeza de um até breve.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
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Pertencemos à Terra e não o contrário. Um cheiro de despedida no ar. Está nos deixando, Núbia?
ResponderExcluir"Dizer adeus a alguém ou alguma coisa" Acredito que Núbia continua, que poeticamente "reclama" por momentos doces, extraordinário. Sentir tudo como dantes! Muitos silenciam como é longo o mundo e curto o amor.
ResponderExcluirGostei, poetamiga!
Beijão
Apenas alguém que partiu Mara...
ResponderExcluirBeijão Zé, o mal do ser humano é perder
tempo com as coisas erradas...Enfim.
Meus pêsames.
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