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A última pantera
* Por Clóvis Campêlo
És a última pantera
a me assustar a memória,
o fim de longa história,
a derradeira quimera.
Temo o teu olhar escuro,
tuas garras afiadas,
e imagino-te sentada
a me esperar no futuro.
A ti não peço clemência,
sei que nada adiantaria,
quando vir a sonolência.
Peço-te apenas, no dia
da tua interveniência,
que seja breve a agonia.
• Poeta, jornalista e radialista do Recife/PE
* Por Clóvis Campêlo
És a última pantera
a me assustar a memória,
o fim de longa história,
a derradeira quimera.
Temo o teu olhar escuro,
tuas garras afiadas,
e imagino-te sentada
a me esperar no futuro.
A ti não peço clemência,
sei que nada adiantaria,
quando vir a sonolência.
Peço-te apenas, no dia
da tua interveniência,
que seja breve a agonia.
• Poeta, jornalista e radialista do Recife/PE
Acho que esse é o desejo de todos nós
ResponderExcluirque não haja agonia.
Poesia forte, marcante.
Parabéns.
Fez-me lembrar de "Versos íntimos" de Augusto dos Anjos.
Caro Pedro, agradeço pela atenção que sempre tem dispensado aos meus textos. Grande abraço
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