segunda-feira, 13 de setembro de 2010




Ahhh Futebol...

* Por Renato Manjaterra

Hoje descobri que gosto de futebol! Eu tinha certeza de que preferia caxeta ao futebol! Digo: gosto da Ponte Preta. Nunca me liguei 90 minutos em um jogo sem a Macaca. Nem com a seleção, nem em final de final de mundial.

No final do ano passado jogaram, aqui em Campinas, Corinthians e Flamengo. Para o primeiro, o jogo não valia nada. Mas o Flamengo vinha numa levada que era só o São Paulo perder ou empatar um jogo e seria campeão (como de fato foi). Precisava vencer os dois restantes.

Então... não tinha mais nada pra fazer com o meu filho resolvi ir ao jogo. Estava indo a pé mesmo, quando me ligou um amigo flamenguista. Convenci o cara! Fomos juntos.
O jogo foi do jeito que a TV mostrou mesmo.. Adriano nem veio. O gordão do Corinthians, aquele dos rolos com travestis, jogou 30 minutos e foi nessa.. Só deu Flamengo e 2 a 0 ficou baratinho!

O que me impressionou foi a qualidade individual dos jogadores. Sabe aquele passe de cinco, seis metros? Aquele que ninguém pode errar? Então! Os jogadores dos times candidatos ao campeonato brasileiro dificilmente erram esse tipo de lance. Na Ponte, um jacu acerta um passe de três metros e no outro jogo chega de carro diferente, chuteira azul, amarela. E todos – todos os jogadores da Ponte Preta – acham sinceramente que têm vaga num desses times da primeira divisão.

Nota do Editor: Renato Manjaterra é a voz do torcedor interiorano no Literário.

* Jornalista e escritor, webdesigner, colunista esportivo, pontepretano de quatro costados, autor do livro “Colinas, Pará” com prefácio do Senador Eduardo Suplicy, bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCAMP, blog http://manjaterra.blogspot.com

2 comentários:

  1. Bons tempos esse...e apesar de gostar do
    Adriano, ele não fez a menor falta.
    Mas ultimamente...putz...
    Abração

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  2. Sou corintiana mas não me ligo muito em futebol, mas você escreve de uma maneira tão concisa e agradável, que prende a gente, Renato. Parabéns!

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