Poema
* Por Washington Queiroz
lndevassável
é a palavra guardada
no lençol branco: dicionário.
eu um dia era de Maria,
doía;
era de Sofia,
ardia;
outro, era minha,
luzia).
Carrego meus versos
nos ombros, olhos,
assobiando pelos becos.
Sempre minto no verso
para não parecer que acerto sempre.
Mas não dou a ninguém
essas mentiras. Carrego-as nos bolsos
para agradar às crianças.
* Poeta e antropólogo baiano, autor do livro “A dança dos véus – fantasia e fuga”.
* Por Washington Queiroz
lndevassável
é a palavra guardada
no lençol branco: dicionário.
eu um dia era de Maria,
doía;
era de Sofia,
ardia;
outro, era minha,
luzia).
Carrego meus versos
nos ombros, olhos,
assobiando pelos becos.
Sempre minto no verso
para não parecer que acerto sempre.
Mas não dou a ninguém
essas mentiras. Carrego-as nos bolsos
para agradar às crianças.
* Poeta e antropólogo baiano, autor do livro “A dança dos véus – fantasia e fuga”.
As mentiras embora doces, perdem
ResponderExcluirlogo o sabor.
Bela poesia.
Abraços
"eu m dia era..."
ResponderExcluirNão entendi, foi erro de digitação?
Abraços