Sou jornalista, radicado em Campinas, mas nascido em Horizontina, Rio Grande do Sul. Tenho mais de 50 anos de carreira, iniciada no rádio, em Santo André, no ABC paulista. Sou escritor, com quatro livros publicados e detentor da cadeira de número 14 da Academia Campinense de Letras. Fui agraciado, pela minha obra jornalística, com o título de Cidadão Campineiro, em 1993. Sou um dos jornalistas mais veteranos ainda em atividade em Campinas. Atualmente faço trabalhos como freelancer, sou cronista fixo de vários sites e blogs e editor aqui do espaço "Literário".Sou pontepretano de coração e autêntico "rato de biblioteca". Recebi, em julho de 2006, a Medalha Carlos Gomes, da Câmara Municipal de Campinas, por minha contribuição às artes e à cultura da cidade. Estou empenhado no lançamento de novos livros, sobretudo "Copas ganhas e perdidas" e "Dimensões infinitas". Entre outras funções que exerci, fui assessor parlamentar e redator publicitário.
Despiu "a velha roupa colorida" um vento forte sacudiu a alma exposta de verdades cruas ruiu imagem esculpida dores ao mundo expandiu acordou dois dias após em faces rubras sua nudez cobriu.
Vi no seu texto um paralelo entre o "cair em si", lá no Eden do Gênesis, e a ruína dos sonhos de uma geração não tão antiga assim, cujos valores de juventude talvez sejam motivos de vergonha hoje... Curto porém contundente poema, cheio de possibilidades de interpretação. Parabéns.
Estar nua e se sentir culpada pode fazer buscar as vestes. Roupas nos protegem dos outros e de nós mesmas. A vergonha da nudez acabou sugerida pelo desejo de se cobrir.
Evelyne,
ResponderExcluirVi no seu texto um paralelo entre o "cair em si", lá no Eden do Gênesis, e a ruína dos sonhos de uma geração não tão antiga assim, cujos valores de juventude talvez sejam motivos de vergonha hoje...
Curto porém contundente poema, cheio de possibilidades de interpretação. Parabéns.
Gostei muito do seu poema, Evelyne. Continue nos trazendo sempre sua poesia.
ResponderExcluirBeijos
Estar nua e se sentir culpada pode fazer buscar as vestes. Roupas nos protegem dos outros e de nós mesmas. A vergonha da nudez acabou sugerida pelo desejo de se cobrir.
ResponderExcluir