Despiu "a velha roupa colorida" um vento forte sacudiu a alma exposta de verdades cruas ruiu imagem esculpida dores ao mundo expandiu acordou dois dias após em faces rubras sua nudez cobriu.
Vi no seu texto um paralelo entre o "cair em si", lá no Eden do Gênesis, e a ruína dos sonhos de uma geração não tão antiga assim, cujos valores de juventude talvez sejam motivos de vergonha hoje... Curto porém contundente poema, cheio de possibilidades de interpretação. Parabéns.
Estar nua e se sentir culpada pode fazer buscar as vestes. Roupas nos protegem dos outros e de nós mesmas. A vergonha da nudez acabou sugerida pelo desejo de se cobrir.
Evelyne,
ResponderExcluirVi no seu texto um paralelo entre o "cair em si", lá no Eden do Gênesis, e a ruína dos sonhos de uma geração não tão antiga assim, cujos valores de juventude talvez sejam motivos de vergonha hoje...
Curto porém contundente poema, cheio de possibilidades de interpretação. Parabéns.
Gostei muito do seu poema, Evelyne. Continue nos trazendo sempre sua poesia.
ResponderExcluirBeijos
Estar nua e se sentir culpada pode fazer buscar as vestes. Roupas nos protegem dos outros e de nós mesmas. A vergonha da nudez acabou sugerida pelo desejo de se cobrir.
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