

“Sou um cara básico: gosto de mulher, futebol, cerveja e boa música”
Ele é da “ala jovem” do Literário. Aliás, é o segundo de menor idade, o que, em vez de se constituir em problema, é uma baita vantagem. Por que? Porque nosso entrevistado tem um talento literário imenso, de “gente grande”. Se tão novo já tem tão farta e boa produção literária a ostentar, imaginem quando adquirir maior experiência! Ademais, representa o Estado em que o Editor nasceu, o que diz muito do seu valor. Motivo? O óbvio. É claro que o Editor, bairrista como é, escolheria alguém muito bom para representar sua terra natal. E não errou na escolha. O Literário tem a honra de abrir espaço a um autor teatral de mão cheia, embora ainda engatinhando. Sua facilidade em criar diálogos, naturais, espontâneos e verossímeis (o grande terror de boa parte dos ficcionistas) faz com que cada crônica sua, ou cada conto, ganhem feições de mini-peças teatrais. Certamente, ainda veremos seu nome brilhando, em luzes de néon, na fachada de muitos grandes teatros País afora, onde suas produções serão encenadas pelos mais badalados astros e estrelas dos palcos. Anotem essa previsão e confiram dentro de algum tempo. Quanto à publicação de livros – a despeito da frustrante experiência que teve e que narra em determinado trecho desta entrevista – estes virão naturalmente. E serão muito disputados por ávidos leitores, esgotando edições após edições. É mera questão de tempo e de paciência. Conheçam, pois, um pouco mais de Rodrigo Ramazzini que, como o Editor, é da “terra do Minuano”, ou seja, daquele vento veloz, que na verdade procede do Pólo Sul, mas que atravessa todo o Rio Grande, sendo uma das características desse Estado.
Literário – Trace um perfil resumido seu, destacando onde e quando nasceu, o que faz (além de literatura) e destaque as obras que já publicou (se já o fez, claro).
Rodrigo Ramazzini – Bom! Chamo-me Rodrigo Ramazzini e nasci no dia 27 de março de 1982, em São Jerônimo, município que fica a 64 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Porém, hoje, moro em Charqueadas, cidade que fica bem ao lado. Já trabalhei de office-boy a metalúrgico. Atualmente, trabalho no jornal Portal de Notícias, um semanário que circula por essa região. E, como em qualquer jornal do interior, faço de tudo: de reportagens ao editorial. Ainda, não me formei em jornalismo. Estou desde 2001 na faculdade e, como sou eu mesmo que pago, as perspectivas de formatura são para 2031/2. Escrevo crônicas há cinco anos e as reproduzo em vários sites e jornais. Ainda, não tenho livros publicados. Em síntese, sou um cara básico: gosto de mulher, futebol, cerveja e boa música...
L – Você tem algum livro novo com perspectivas de publicação? Se a resposta for afirmativa, qual? Há alguma previsão para seu lançamento? Se a resposta for negativa, explique a razão de ainda não ter produzido um livro.
RR – Como respondido anteriormente, não tenho livros publicados. Porém, pelo material que tenho armazenado, com certeza daria para produzir um livro de crônicas. Confesso que alimento constantemente essa idéia do livro, entretanto, ainda não canalizei energias no intuito de efetivamente transformar este projeto em realidade. Mas pretendo tocar este projeto esse ano.
L – Há quanto tempo você é colunista do Literário? Está satisfeito com este espaço? O que você entende que deva melhorar? Por que?
RR – Devo contribuir com o literário desde o início do projeto. Primeiro com “textos soltos” durante a semana, e, posteriormente, como colunista fixo da sexta-feira. Gosto muito do Literário, pois além de divulgar o meu trabalho, ganhei a tutela de um mestre: Pedro J. Bondaczuk, que prontamente sempre me ajuda quando necessito. O que daria para melhorar seria a interação entre os leitores e os colunistas. Quesito, aliás, que eu freqüentemente peco, pois seguidamente não consigo responder os comentários no site. Acho que, divulgar o e-mail dos colunistas (de quem assim desejasse, claro), poderia facilitar esse contato. Fica a sugestão!
L – Trace um breve perfil das suas preferências, como, por exemplo, qual o gênero musical que gosta, que livros já leu, quais ainda pretende ler (dos que se lembra), qual seu filme preferido, enfim, do que você gosta (e do que detesta, claro) em termos de artes.
RR – Sou bem eclético para a música, pois acho que o gênero musical a ser ouvido depende muito do lugar que se está no momento. Ou do estado de espírito. Em casa, por exemplo, gosto de MPB e Rock. Em relação a filmes, gosto de histórias que tenham um enredo, um bom roteiro, que surpreendam ou que sejam engraçados. Em contrapartida, não gosto de filmes de terror, com quinhentas mil explosões e lutadores ninjas. Se eu for listar os livros que pretendo ler, não vou terminar o questionário hoje... Bah! Essa minha resposta ficou um chuchu: sem gosto e sem cheiro!
L – Você gosta de teatro? Por que?
RR – Gosto! Mas como aqui não tem teatro, acabo assistindo a poucas peças. Uma confissão: penso futuramente em escrever para o teatro, como muitas vezes já me incentivou, neste espaço, o amigo Daniel Santos.
L – Você já esteve no exterior? Onde? Se não esteve, para onde gostaria de viajar e por que?
RR – No Paraguai e Uruguai buscando muamba, conta? Brincadeira! Nunca estive exterior, mas sou daqueles “lunáticos” que gostariam de “dar a volta no mundo” e conhecer todos os países. Quem sabe no dia que um livro de minha autoria vender mais de cinco milhões de exemplares no Brasil, eu consiga realizar este sonho...
L – Você tem predileção por algum gênero literário? Qual? Por que?
RR – Tenho predileção por livros de crônicas e romances, mas não deixo de ler algo por não se “encaixar” nestes gêneros. Digiro de tudo...
L – Qual dos seus amigos vive mais longe? Onde?
RR – Tenho uns amigos que estão bem pertinho, porém possuem a cabeça na lua! Vale?
L – Qual é, no seu entender, o pior sentimento do mundo? Por que? E qual é o melhor? Por que?
RR – O melhor com certeza é o amor, por motivos óbvios. Mas o pior não consegui fazer tal classificação. São tantos...
L – Se pudesse eleger um único escritor estrangeiro como o melhor de todos os tempos, quem você escolheria? E o brasileiro?
RR – Não me atrevo a fazer esta classificação, pois o meu conhecimento (ou falta dele) poderia me levar a escolher de forma injusta.
L – O que você está produzindo atualmente? Fale um pouco dos seus planos imediatos. E quais são os de longo prazo?
RR – Estou elaborando um projeto para aumentar a circulação do jornal de uma para duas edições por semana. Ainda, estou organizando-me para tocar projetos pessoais, como assinar uma página de opinião no mesmo jornal. Também estou estudando formas de melhorar o meu blog (http://rodrigoramazzini.blogspot.com/).
L – Qual livro, ou quais livros, está lendo no momento?
RR – Acabei de ler “Quando Nietzsche chorou”, de Irvin Yalom, e “O vendedor de sonhos”, de Augusto Cury. Confesso que livros que vendem um grande número de exemplares me aguçam a curiosidade para saber e decifrar o motivo do sucesso comercial. Talvez, inconscientemente, eu esteja procurando a “fórmula do sucesso” para aplicá-la em um livro de minha autoria...Agora, estou lendo o “Manual da Paixão Solitária”, do Moacyr Scliar. Autor com que já tive a oportunidade de conversar e que é uma pessoa fantástica.
L – Fale de alguma pessoa que você considere exemplar. Por que?
RR – Pulo esta questão... Poderia cometer alguma injustiça com quem ficasse de fora da lista.
L – Em quais localidades do País você já esteve e gostaria de voltar? Por que?
RR – Já estive em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Ainda, pretendo conhecer todo o nordeste brasileiro... Voltar? Ao Rio, com toda a certeza...
L – Qual a sua maior decepção literária? E a alegria?
RR – Vou contar um caso que aconteceu comigo e ocorreu por ingenuidade, talvez. Cerca de três anos, a diretora de uma editora de livros conheceu o meu trabalho (nem lembro como!), trocamos alguns e-mails e marcamos uma reunião. Fiquei eufórico! “Um livro meu! Finalmente o esforço reconhecido”, pensava, entusiasmado, pois houve a manifestação por parte da editora durante a troca de mensagens de publicar um livro com o meu material. Na data marcada compareci na sede da editora e depois de uma hora de conversa, com muitos elogios e trocas de detalhes sobre o futuro livro, coisa e tal, aquele bate-papo tomou um rumo, diria no mínimo, estranho. Fui questionado pela diretora: “Com esse papel irá ficar bom, não achas?”, perguntou e sem ouvir a minha resposta, continuou detalhando a textura do dito papel. Agora, pensem comigo, meus amigos: eu mal sei escrever crônicas direito e havia sido consultado sobre o papel a ser utilizado no livro, escolha que, em tese, é trabalho e especialidade da editora. Estranho, não? Pois é... Tinha que ter algo errado. E tinha mesmo... Após a explicação sobre o papel, a diretora concluiu a nossa conversa: “Era isso então! Acho que fechamos todos os detalhes. Até a segunda-feira (era sábado) o orçamento e as condições de pagamentos do livro estarão no teu e-mail”... Tóing! Eu tinha que pagar pela publicação do livro e só descobri isso no minuto final. Que decepção!!! Achei que estava tendo o trabalho valorizado, mas... Bom! Fiquei sem o livro, sobrou à história.. A maior alegria literária com certeza ainda está por vir!!!
L – O que você acha que deveria ser feito para estimular a leitura no País?
RR – Baratear o preço do livro e não oferecer como primeira leitura nas escolas um José de Alencar, por exemplo. É muito chato! Além de proporcionar efeitos traumatizantes pelo resto da vida...
L – Você tem algum apelido? Qual? Fica irritado quando o chamam assim?
RR – Tenho! Minha família chama-me de “Dom”, pois assim um dos meus irmãos se referia a este corpinho quando criança. Pegou! Não ficou brabo, não! De forma alguma...
L – Há alguma pergunta que não foi feita e que você gostaria que houvesse sido? Qual?
RR – Sei lá! Mas se os leitores quiserem saber mais alguma coisa sobre essa criatura, estamos aí. É só perguntar!
L – Por favor, faça suas considerações finais, enviando sua mensagem pessoal aos participantes do Literário.
RR – Sinceramente, no Literário, sinto-me como se uma cebola estivesse no meio de uma salada de fruta: totalmente perdido. Entre tantas feras das letras, com a precisão e a formalidade da escrita que cada um domina ao seu modo, tem um intruso que escreve um monte de bobagens e que recorre seguidamente ao dicionário para ver como se escreve determinada palavra. E, o pior de tudo é que vocês ainda me aturam! Por isso, não posso deixar de agradecer ao carinho de todos os leitores e dos colegas colunistas, que já considero como amigos: muito obrigado! Não posso deixar de aproveitar o ensejo para externar a minha admiração e gratidão com o editor do espaço. Pedrão: realmente, muito obrigado por tudo. Dos “puxões de orelha até as dicas”. Sinto-me privilegiado em tê-lo como amigo. Valeu!
Ele é da “ala jovem” do Literário. Aliás, é o segundo de menor idade, o que, em vez de se constituir em problema, é uma baita vantagem. Por que? Porque nosso entrevistado tem um talento literário imenso, de “gente grande”. Se tão novo já tem tão farta e boa produção literária a ostentar, imaginem quando adquirir maior experiência! Ademais, representa o Estado em que o Editor nasceu, o que diz muito do seu valor. Motivo? O óbvio. É claro que o Editor, bairrista como é, escolheria alguém muito bom para representar sua terra natal. E não errou na escolha. O Literário tem a honra de abrir espaço a um autor teatral de mão cheia, embora ainda engatinhando. Sua facilidade em criar diálogos, naturais, espontâneos e verossímeis (o grande terror de boa parte dos ficcionistas) faz com que cada crônica sua, ou cada conto, ganhem feições de mini-peças teatrais. Certamente, ainda veremos seu nome brilhando, em luzes de néon, na fachada de muitos grandes teatros País afora, onde suas produções serão encenadas pelos mais badalados astros e estrelas dos palcos. Anotem essa previsão e confiram dentro de algum tempo. Quanto à publicação de livros – a despeito da frustrante experiência que teve e que narra em determinado trecho desta entrevista – estes virão naturalmente. E serão muito disputados por ávidos leitores, esgotando edições após edições. É mera questão de tempo e de paciência. Conheçam, pois, um pouco mais de Rodrigo Ramazzini que, como o Editor, é da “terra do Minuano”, ou seja, daquele vento veloz, que na verdade procede do Pólo Sul, mas que atravessa todo o Rio Grande, sendo uma das características desse Estado.
Literário – Trace um perfil resumido seu, destacando onde e quando nasceu, o que faz (além de literatura) e destaque as obras que já publicou (se já o fez, claro).
Rodrigo Ramazzini – Bom! Chamo-me Rodrigo Ramazzini e nasci no dia 27 de março de 1982, em São Jerônimo, município que fica a 64 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Porém, hoje, moro em Charqueadas, cidade que fica bem ao lado. Já trabalhei de office-boy a metalúrgico. Atualmente, trabalho no jornal Portal de Notícias, um semanário que circula por essa região. E, como em qualquer jornal do interior, faço de tudo: de reportagens ao editorial. Ainda, não me formei em jornalismo. Estou desde 2001 na faculdade e, como sou eu mesmo que pago, as perspectivas de formatura são para 2031/2. Escrevo crônicas há cinco anos e as reproduzo em vários sites e jornais. Ainda, não tenho livros publicados. Em síntese, sou um cara básico: gosto de mulher, futebol, cerveja e boa música...
L – Você tem algum livro novo com perspectivas de publicação? Se a resposta for afirmativa, qual? Há alguma previsão para seu lançamento? Se a resposta for negativa, explique a razão de ainda não ter produzido um livro.
RR – Como respondido anteriormente, não tenho livros publicados. Porém, pelo material que tenho armazenado, com certeza daria para produzir um livro de crônicas. Confesso que alimento constantemente essa idéia do livro, entretanto, ainda não canalizei energias no intuito de efetivamente transformar este projeto em realidade. Mas pretendo tocar este projeto esse ano.
L – Há quanto tempo você é colunista do Literário? Está satisfeito com este espaço? O que você entende que deva melhorar? Por que?
RR – Devo contribuir com o literário desde o início do projeto. Primeiro com “textos soltos” durante a semana, e, posteriormente, como colunista fixo da sexta-feira. Gosto muito do Literário, pois além de divulgar o meu trabalho, ganhei a tutela de um mestre: Pedro J. Bondaczuk, que prontamente sempre me ajuda quando necessito. O que daria para melhorar seria a interação entre os leitores e os colunistas. Quesito, aliás, que eu freqüentemente peco, pois seguidamente não consigo responder os comentários no site. Acho que, divulgar o e-mail dos colunistas (de quem assim desejasse, claro), poderia facilitar esse contato. Fica a sugestão!
L – Trace um breve perfil das suas preferências, como, por exemplo, qual o gênero musical que gosta, que livros já leu, quais ainda pretende ler (dos que se lembra), qual seu filme preferido, enfim, do que você gosta (e do que detesta, claro) em termos de artes.
RR – Sou bem eclético para a música, pois acho que o gênero musical a ser ouvido depende muito do lugar que se está no momento. Ou do estado de espírito. Em casa, por exemplo, gosto de MPB e Rock. Em relação a filmes, gosto de histórias que tenham um enredo, um bom roteiro, que surpreendam ou que sejam engraçados. Em contrapartida, não gosto de filmes de terror, com quinhentas mil explosões e lutadores ninjas. Se eu for listar os livros que pretendo ler, não vou terminar o questionário hoje... Bah! Essa minha resposta ficou um chuchu: sem gosto e sem cheiro!
L – Você gosta de teatro? Por que?
RR – Gosto! Mas como aqui não tem teatro, acabo assistindo a poucas peças. Uma confissão: penso futuramente em escrever para o teatro, como muitas vezes já me incentivou, neste espaço, o amigo Daniel Santos.
L – Você já esteve no exterior? Onde? Se não esteve, para onde gostaria de viajar e por que?
RR – No Paraguai e Uruguai buscando muamba, conta? Brincadeira! Nunca estive exterior, mas sou daqueles “lunáticos” que gostariam de “dar a volta no mundo” e conhecer todos os países. Quem sabe no dia que um livro de minha autoria vender mais de cinco milhões de exemplares no Brasil, eu consiga realizar este sonho...
L – Você tem predileção por algum gênero literário? Qual? Por que?
RR – Tenho predileção por livros de crônicas e romances, mas não deixo de ler algo por não se “encaixar” nestes gêneros. Digiro de tudo...
L – Qual dos seus amigos vive mais longe? Onde?
RR – Tenho uns amigos que estão bem pertinho, porém possuem a cabeça na lua! Vale?
L – Qual é, no seu entender, o pior sentimento do mundo? Por que? E qual é o melhor? Por que?
RR – O melhor com certeza é o amor, por motivos óbvios. Mas o pior não consegui fazer tal classificação. São tantos...
L – Se pudesse eleger um único escritor estrangeiro como o melhor de todos os tempos, quem você escolheria? E o brasileiro?
RR – Não me atrevo a fazer esta classificação, pois o meu conhecimento (ou falta dele) poderia me levar a escolher de forma injusta.
L – O que você está produzindo atualmente? Fale um pouco dos seus planos imediatos. E quais são os de longo prazo?
RR – Estou elaborando um projeto para aumentar a circulação do jornal de uma para duas edições por semana. Ainda, estou organizando-me para tocar projetos pessoais, como assinar uma página de opinião no mesmo jornal. Também estou estudando formas de melhorar o meu blog (http://rodrigoramazzini.blogspot.com/).
L – Qual livro, ou quais livros, está lendo no momento?
RR – Acabei de ler “Quando Nietzsche chorou”, de Irvin Yalom, e “O vendedor de sonhos”, de Augusto Cury. Confesso que livros que vendem um grande número de exemplares me aguçam a curiosidade para saber e decifrar o motivo do sucesso comercial. Talvez, inconscientemente, eu esteja procurando a “fórmula do sucesso” para aplicá-la em um livro de minha autoria...Agora, estou lendo o “Manual da Paixão Solitária”, do Moacyr Scliar. Autor com que já tive a oportunidade de conversar e que é uma pessoa fantástica.
L – Fale de alguma pessoa que você considere exemplar. Por que?
RR – Pulo esta questão... Poderia cometer alguma injustiça com quem ficasse de fora da lista.
L – Em quais localidades do País você já esteve e gostaria de voltar? Por que?
RR – Já estive em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Ainda, pretendo conhecer todo o nordeste brasileiro... Voltar? Ao Rio, com toda a certeza...
L – Qual a sua maior decepção literária? E a alegria?
RR – Vou contar um caso que aconteceu comigo e ocorreu por ingenuidade, talvez. Cerca de três anos, a diretora de uma editora de livros conheceu o meu trabalho (nem lembro como!), trocamos alguns e-mails e marcamos uma reunião. Fiquei eufórico! “Um livro meu! Finalmente o esforço reconhecido”, pensava, entusiasmado, pois houve a manifestação por parte da editora durante a troca de mensagens de publicar um livro com o meu material. Na data marcada compareci na sede da editora e depois de uma hora de conversa, com muitos elogios e trocas de detalhes sobre o futuro livro, coisa e tal, aquele bate-papo tomou um rumo, diria no mínimo, estranho. Fui questionado pela diretora: “Com esse papel irá ficar bom, não achas?”, perguntou e sem ouvir a minha resposta, continuou detalhando a textura do dito papel. Agora, pensem comigo, meus amigos: eu mal sei escrever crônicas direito e havia sido consultado sobre o papel a ser utilizado no livro, escolha que, em tese, é trabalho e especialidade da editora. Estranho, não? Pois é... Tinha que ter algo errado. E tinha mesmo... Após a explicação sobre o papel, a diretora concluiu a nossa conversa: “Era isso então! Acho que fechamos todos os detalhes. Até a segunda-feira (era sábado) o orçamento e as condições de pagamentos do livro estarão no teu e-mail”... Tóing! Eu tinha que pagar pela publicação do livro e só descobri isso no minuto final. Que decepção!!! Achei que estava tendo o trabalho valorizado, mas... Bom! Fiquei sem o livro, sobrou à história.. A maior alegria literária com certeza ainda está por vir!!!
L – O que você acha que deveria ser feito para estimular a leitura no País?
RR – Baratear o preço do livro e não oferecer como primeira leitura nas escolas um José de Alencar, por exemplo. É muito chato! Além de proporcionar efeitos traumatizantes pelo resto da vida...
L – Você tem algum apelido? Qual? Fica irritado quando o chamam assim?
RR – Tenho! Minha família chama-me de “Dom”, pois assim um dos meus irmãos se referia a este corpinho quando criança. Pegou! Não ficou brabo, não! De forma alguma...
L – Há alguma pergunta que não foi feita e que você gostaria que houvesse sido? Qual?
RR – Sei lá! Mas se os leitores quiserem saber mais alguma coisa sobre essa criatura, estamos aí. É só perguntar!
L – Por favor, faça suas considerações finais, enviando sua mensagem pessoal aos participantes do Literário.
RR – Sinceramente, no Literário, sinto-me como se uma cebola estivesse no meio de uma salada de fruta: totalmente perdido. Entre tantas feras das letras, com a precisão e a formalidade da escrita que cada um domina ao seu modo, tem um intruso que escreve um monte de bobagens e que recorre seguidamente ao dicionário para ver como se escreve determinada palavra. E, o pior de tudo é que vocês ainda me aturam! Por isso, não posso deixar de agradecer ao carinho de todos os leitores e dos colegas colunistas, que já considero como amigos: muito obrigado! Não posso deixar de aproveitar o ensejo para externar a minha admiração e gratidão com o editor do espaço. Pedrão: realmente, muito obrigado por tudo. Dos “puxões de orelha até as dicas”. Sinto-me privilegiado em tê-lo como amigo. Valeu!
Não me atrevo a escrever diálogo, pois é uma das coisas difíceis de ser feitas, podendo facilmente soar falsos. Rodrigo, você tem facilidade de escrevê-los, como também Celamar.
ResponderExcluirSobre a entrevista, achei interessante a sua modéstia, que me pareceu real. Notei que de uns tempos para cá, você não tem comparecido toda sexta-feira, como na última por exemplo, e me preocupo achando que vai no abandonar. Que volte com tudo depois de hoje. Estamos aguardando.
Pedro, quando também você responderá ao questionário?
Rodrigo, adorei sua entrevista, você é uma graça de pessoa! Parabéns! Abraços!
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