
Prosopopéia
(A Carlos Pena)
*Por José Calvino de Andrade Lima
Ontem entre o Paço,
A avenida Guararapes,
Este poema nasceu
Pelos bares e cafés.
Sem fazer apologia
As conversas facilitadas
Pela bebida, eu digo:
Viva a filosofia de mesa de bar.
Fui no Canto do Poeta,
Onde é uma espécie
De pequeno Museu
Em homenagem ao grande Poeta.
Estava lá o fantoche
Do poeta do azul,
Carlos Pena Filho.
Sentado à mesa
Numa prosopopéia
O inanimado se movimentou
E o discurso veemente
Cheio de ímpeto e ardor
O poeta recitou:
“...Por isso no bar Savoy,
O refrão tem sido assim:
São trinta copos de chope,
São trinta homens sentados,
Trezentos desejos presos,
Trinta mil sonhos frustrados”.
* Formado em comunicações internacionais, escritor, teatrólogo, poeta, compositor, membro da União Brasileira de Escritores, UBE-PE e rei do Maracatu Barco Virado.Como escritor e poeta, tem trabalhos publicados nos jornais: Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco e em vários sites...Tem 11 títulos publicados, todas edições esgotadas. Em 2007, integrou-se na Antologia (Poetas Independentes).
(A Carlos Pena)
*Por José Calvino de Andrade Lima
Ontem entre o Paço,
A avenida Guararapes,
Este poema nasceu
Pelos bares e cafés.
Sem fazer apologia
As conversas facilitadas
Pela bebida, eu digo:
Viva a filosofia de mesa de bar.
Fui no Canto do Poeta,
Onde é uma espécie
De pequeno Museu
Em homenagem ao grande Poeta.
Estava lá o fantoche
Do poeta do azul,
Carlos Pena Filho.
Sentado à mesa
Numa prosopopéia
O inanimado se movimentou
E o discurso veemente
Cheio de ímpeto e ardor
O poeta recitou:
“...Por isso no bar Savoy,
O refrão tem sido assim:
São trinta copos de chope,
São trinta homens sentados,
Trezentos desejos presos,
Trinta mil sonhos frustrados”.
* Formado em comunicações internacionais, escritor, teatrólogo, poeta, compositor, membro da União Brasileira de Escritores, UBE-PE e rei do Maracatu Barco Virado.Como escritor e poeta, tem trabalhos publicados nos jornais: Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco e em vários sites...Tem 11 títulos publicados, todas edições esgotadas. Em 2007, integrou-se na Antologia (Poetas Independentes).
Verdade verdadeira, sem tirar nem por. Em minutos as dores do mundo são todas resolvidas.
ResponderExcluirQue beleza de poesia, Calvino! Deu-me uma saudade do Savoy- aonde jamais fui, do poeta Carlos Pens Filho, que jamais conheci- e de um tempo que não vivi, mas que se resume em: saudade, muita saudade do Recife.
ResponderExcluirCorrigindo: Carlos Pena Filho.
ResponderExcluirDesculpe-me!
Observação:
ResponderExcluirFalha do google, essa é a estátua do compositor Capiba representado na Rua do Sol.
A do poeta Carlos Pena, na Preça da Independência (Circuito da Poesia).
Obrigado, poetas!
Digo: Praça da Independência.
ResponderExcluirAbraços recifenses do,
Calvino
Recife
Calvino,
ResponderExcluirVocê é mesmo o poeta e historiador das ruas, praças, bares e recantos tradicionais da capital de Pernambuco.
Sabe como narrar as histórias, as cenas da gente da nossa Recife.
Ótima poesia!
Abraços. Paulo.
Linda, Calvino! É uma prosopopéia que você encarna o espírito do poeta Carlos Pena Filho. Me lembrei quando ia ao então Savoy.
ResponderExcluirPalmas para o Calvino!!!