
Penúltimo Dia
* Por Emanuel Medeiros Vieira
Para Nelson Hoffmann
No penúltimo
Está embutido o último.
(Dias do tempo.)
Sou outrora/amanhã.
(E agora.)
Aliás: no primeiro dia as Parcas assobiam.
E somos meninos.
Crescemos.
Eternos nos imaginamos:
bodas, festas, esperanças
(céu azul, pássaro, juventude, nuvem
desapercebida).
Mas ela está lá – imanente.
E chega o penúltimo dia.
Escovamos os dentes, farelos de pão no
bigode, o leite morno, o cadarço solto do
sapato, a barba crescida.
E a rua, as gentes.
Mas um assobio chega assim de mansinho e inelutável.
* Escritor e poeta catarinense, residente em Brasília, onde desenvolve grande atividade literária, com poemas, contos e romances publicados.
* Por Emanuel Medeiros Vieira
Para Nelson Hoffmann
No penúltimo
Está embutido o último.
(Dias do tempo.)
Sou outrora/amanhã.
(E agora.)
Aliás: no primeiro dia as Parcas assobiam.
E somos meninos.
Crescemos.
Eternos nos imaginamos:
bodas, festas, esperanças
(céu azul, pássaro, juventude, nuvem
desapercebida).
Mas ela está lá – imanente.
E chega o penúltimo dia.
Escovamos os dentes, farelos de pão no
bigode, o leite morno, o cadarço solto do
sapato, a barba crescida.
E a rua, as gentes.
Mas um assobio chega assim de mansinho e inelutável.
* Escritor e poeta catarinense, residente em Brasília, onde desenvolve grande atividade literária, com poemas, contos e romances publicados.
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