Flash do passado
* Por Eduardo Oliveira Freire
Não sei a razão, mas por esses dias uma lembrança emergiu das profundezas. Foi há mais de dez anos. Fui fazer um trabalho escolar na casa de um colega. Quando fui embora, caminhei completamente sozinho até a portaria.
No curto trajeto, que pareceu de quilômetros, só escutei os meus passos. As casas luxuosas pareciam vazias e o silêncio gritava por toda parte.
Para completar, o aroma de flor que entrava sem bater nas minhas narinas me remetia à idéia de velório. Nesse momento, pensei que era a única pessoa viva que andava por ali.
* Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog:
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757
* Por Eduardo Oliveira Freire
Não sei a razão, mas por esses dias uma lembrança emergiu das profundezas. Foi há mais de dez anos. Fui fazer um trabalho escolar na casa de um colega. Quando fui embora, caminhei completamente sozinho até a portaria.
No curto trajeto, que pareceu de quilômetros, só escutei os meus passos. As casas luxuosas pareciam vazias e o silêncio gritava por toda parte.
Para completar, o aroma de flor que entrava sem bater nas minhas narinas me remetia à idéia de velório. Nesse momento, pensei que era a única pessoa viva que andava por ali.
* Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog:
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757
Sensação estranha.
ResponderExcluirComo se fôssemos únicos
na Terra e que nossos pensamentos
pesassem.
beijos
A imensidão da riqueza pode ser opressora.
ResponderExcluirEm alguns condomínios de luxo também sinto a mesma sensação, Eduardo. Que diferença dos bairros pobres da periferia onde crianças soltam pipas, outras jogam bolinha de gude, mulheres conversam em frente às portas...
ResponderExcluirNesses condomínios também tenho a sensação de ser a única pessoa viva.
Texto conciso, mas que diz tudo. Parabéns!