
Minha Cantiga
* Por Zilma Ferreira Pinto
No castelo do Destino
Dividi-me por igual.
Ficaram duas meninas
No meio de um roseiral.
Uma bordando a ouro,
Outra o mais fino metal.
Uma transpôs a soleira
Que era a porta pra o mar.
Tomou o barco da vida,
Partiu sem querer sonhar.
A outra subiu à torre
Que ia dar nas estrelas
No barco da meia-lua
Foi para a mais longe delas...
Um dia encontro as meninas
Bem longe do roseiral
Nelas havia a tristeza
Dividida por igual.
Nenhuma bordava a ouro,
Nem o mais fino metal.
Fui escolher! Não sabia
Com qual das duas ficar!?
Castelos já não havia
E a torre para sonhar.
.Sem manto bordado a ouro;
Sem palmatória de rei!
Ai! Minhas pobres meninas
Qual de vós escolherei
* Poetisa e professora
* Por Zilma Ferreira Pinto
No castelo do Destino
Dividi-me por igual.
Ficaram duas meninas
No meio de um roseiral.
Uma bordando a ouro,
Outra o mais fino metal.
Uma transpôs a soleira
Que era a porta pra o mar.
Tomou o barco da vida,
Partiu sem querer sonhar.
A outra subiu à torre
Que ia dar nas estrelas
No barco da meia-lua
Foi para a mais longe delas...
Um dia encontro as meninas
Bem longe do roseiral
Nelas havia a tristeza
Dividida por igual.
Nenhuma bordava a ouro,
Nem o mais fino metal.
Fui escolher! Não sabia
Com qual das duas ficar!?
Castelos já não havia
E a torre para sonhar.
.Sem manto bordado a ouro;
Sem palmatória de rei!
Ai! Minhas pobres meninas
Qual de vós escolherei
* Poetisa e professora
Tantos caminhos podemos tomar, ou não tomar nenhum. A vida passou, e muito não aconteceu. Quase impossível não chegar a velhice de forma melancólica, imaginando que outra vida poderia ter sido vivida. Ou nenhuma.
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