

Esteta
* Por Alex Brasil
Escrevo com fúria:
pedem moderação.
Escrevo sem mesura:
pedem contenção.
Escrevo alucinadamente,
rimando desmetrificadamente uma curva
com uma reta,
o caos da chuva
com a retidão da seta
o zero com o infinito,
o silêncio com o grito...
E me repreende o esteta,
que mais é menos
na arte do poético,
que o grande é pequeno
na lucidez do simétrico.
Enquanto isso a vida berra,
a ferida sangra,
o mundo é uma guerra
girando em corda-bamba;
o coração é um paradoxo,
em louca arritmia,
e o mundo não tem nexo,
assim como a minha poesia.
* Poeta, publicitário e membro da Academia Maranhense de Letras. Tem duas dezenas de livros publicados
* Por Alex Brasil
Escrevo com fúria:
pedem moderação.
Escrevo sem mesura:
pedem contenção.
Escrevo alucinadamente,
rimando desmetrificadamente uma curva
com uma reta,
o caos da chuva
com a retidão da seta
o zero com o infinito,
o silêncio com o grito...
E me repreende o esteta,
que mais é menos
na arte do poético,
que o grande é pequeno
na lucidez do simétrico.
Enquanto isso a vida berra,
a ferida sangra,
o mundo é uma guerra
girando em corda-bamba;
o coração é um paradoxo,
em louca arritmia,
e o mundo não tem nexo,
assim como a minha poesia.
* Poeta, publicitário e membro da Academia Maranhense de Letras. Tem duas dezenas de livros publicados
Sua poesia tem a força da ventania.
ResponderExcluirParabéns!
Abraços