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Conselho
* Por Flora Figueiredo
Não chore um insucesso,
O que pode parecer um abscesso,
também pode servir de recomeço.
Agarre o desaponto pelo avesso,
apare as pontas,corte o excesso.
Mude a covardia de endereço,
ponha a escavadeira em retrocesso
até que o mundo,esse réu confesso,
lhe devolva seu mel e seu apreço.
Uma vez retomado esse processo,
devolva-me o sorriso que mereço.
* Poetisa, cronista e tradutora, autora de “O trem que4 traz a noite”, “Chão de vento”, “Calçada de verão”, “Limão Rosa”, “Amor a céu aberto” e “Florescência”; rima, ritmo e bom-humor são características da sua poesia. Deixa evidente sua intimidade com o mundo, abraçando o cotidiano com vitalidade e graça - às vezes romântica, às vezes irreverente e turbulenta. Sempre dentro de uma linguagem concisa e simples, plena de sutileza verbal, seus poemas são como um mergulho profundo nas águas da vida.
Não chore um insucesso,
O que pode parecer um abscesso,
também pode servir de recomeço.
Agarre o desaponto pelo avesso,
apare as pontas,corte o excesso.
Mude a covardia de endereço,
ponha a escavadeira em retrocesso
até que o mundo,esse réu confesso,
lhe devolva seu mel e seu apreço.
Uma vez retomado esse processo,
devolva-me o sorriso que mereço.
* Poetisa, cronista e tradutora, autora de “O trem que4 traz a noite”, “Chão de vento”, “Calçada de verão”, “Limão Rosa”, “Amor a céu aberto” e “Florescência”; rima, ritmo e bom-humor são características da sua poesia. Deixa evidente sua intimidade com o mundo, abraçando o cotidiano com vitalidade e graça - às vezes romântica, às vezes irreverente e turbulenta. Sempre dentro de uma linguagem concisa e simples, plena de sutileza verbal, seus poemas são como um mergulho profundo nas águas da vida.
Caso fosse poetisa, trocaria a palavra abscesso por outra coisa. Na minha modesta opinião fugiu do fio restante do poema.
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