sábado, 3 de julho de 2010







A estátua de Carlos Gomes

* Por César Bierrenbach

Ei-lo altivo, ei-lo altaneiro
Sobre o bronze triunfal
Não trocará o mundo inteiro
Pelo azul do céu natal.

Banha a auréola do Cruzeiro
Sua fronte genial
Que do sertão brasileiro
Canta a harmonia ideal.

Por isso as auras cantando
O gênio a orquestra guiando
Vêm selvagens a saudar

Dos séculos ao perpassar
De dia ao sol irradiando
De noite à Cruz a brilhar.

(Soneto lido quando da inauguração do monumento-túmulo de Carlos Gomes, em 2 de julho de 1905, localizado onde foi o berço da cidade, ou seja, a capela primitiva em que foi rezada a missa inaugural em 14 de julho de 1774, tida como o ato de fundação de Campinas).

* João César Bueno Bierrenbach, tribuno, jornalista e advogado campineiro, um dos fundadores do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, entidade que completa neste ano 109 anos de existência, nascido em 7 de abril de 1872 e que morreu em 2 de julho de 1907, aos 35 anos de idade.

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