quinta-feira, 13 de maio de 2010




O Paranati

* Por Washington Queiroz

Deixado o rio à margem,
salta o fio, a seda,
senda e mistérios.
A sinuosidade da vida:
paciência das águas
no transverso olhar
que o rio atravessa,
seixo por seixo e coração.
Seta no olhar do pássaro, deságua
o tríptico, a sensualidade,
a descontração
de quem sabendo que passando
jamais passará: - o rio.

* Poeta e antropólogo baiano, autor do livro “A dança dos véus – fantasia e fuga”.

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